sábado, setembro 08, 2007
a.g.anacleto
Qualquer dia, Rose
Qualquer dia...
qualquer dia digo-te que não volto
e tu ficas triste, Rose.
Qualquer dia sento-me no chão,
debaixo do cipreste junto ao muro.
Espero pela camioneta
que vem de Sidney uma vez por semana
e rumo às montanhas.
Depois, percorro o
Yellowstone River numa jangada
afastando-me cada vez mais
deste pó corrosivo que me explora as entranhas.
E nessa altura, tu choras, Rose.
Nessa altura sentirás saudades dos meus braços, Rose
Dos meus abraços.
DoraM
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