Manifesto Anti-globalização
Pintei o céu de azul, de branco e rosa,
Depois mudei de ideias e juntei negro,
De novo raiei o dia em tons de oiro
Revi em cinza e rubro, a negação.
Pincelei, num rasgo, o horizonte
E escondi da frente o féretro sem tampa,
Rodeado de margaridas, narcisos e cravos.
Lá, numa colcha de renda, jaz o mártir
Líder de um suposto movimento “terrorista”,
Nascido sem razão aparente
Neste mundo
De um único estado de direito.
Esbocei telemóveis e computadores
cinema,teatro , televisão, livros
Jornais, revistas...mas nada de armas!
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