Cada vez que eu viajo- oh eu viajo muito!
(...) Num passeio,por cada casa que passo, cada porta ou janela, cada pessoa,
vou vivendo em mim todas essas vidas.
Sou rico e sou pobre, chefe ou servente, glorioso ou desprezível.
Sou a inocência da criança e a desfaçatez do adultero,
o céu da alegria e o inferno do desespero...
...E há tantos naufragos nessas viagens...
...Há oceanos de mágoas reprimidas, de rancores magoados!
E há os que se sentem prisioneiros na liberdade de horizontes!(...)
(exertos de escritos do meu pai)
DoraM