segunda-feira, março 19, 2007
Por trás das grades,
vejo fazeres e não fazeres.
Desculpas, escusas, formigas,
Veados, baratas,
Camaleões, pombas,
Cães esfaimados.
Depois hienas.
Também há elefantes tontos,
Avançando, balançeando-se,
Com um piso pesado,
Sem querer nem saber.
Também vejo gente.
Mas pouca.
E perto,
Uma cantiga de amigo.
DoraM
a.g.anacleto

Pormenor
A minha aldeia
Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
António Gedeão